sexta-feira, 31 de julho de 2009

Uma noite em vilamourra.















Atão né qêu e us mês compadrrres, o Daniel da Bóina e o Zé do Chapéu de Palha távames a engatarrre umas soças de cascais e vilamourra e né cu Dani tem a brrilhante idêia denchêrre um prreserrva d'água e né qe escrrrêvemes dum bilhête a dizêrr: "tem um prresente da vossa porrta" e enfiámes da rachinha quiá adebaixo da porrta. Quande voltámes o bilhête tava de forrra, atão na é cas soças se tavam a cagarr prra nós?!?!? atão fomes do 9º andarr e amandámos du prreserrva e na foi que fez dum grranda estrrrilhe?!? Adespois fômes prró quarrte e tivémes a ideia de pôrr o daniel a cagarrr pa dentrrre dum saque da lavandarria, e na foi caquilo saiu prrefête que nem um carracol? Despois deslárrgámes-lo à porrta do hotel as tantas da madrregada. A seguides fomes darr duma voltinha pela cidade até que vames prrá marrina e quaquela merrda tava toda vazia?? Nem um cabrrrao dum camone na rua. Adepois fômes até ó pataca's prrrocurrrarrr dos nosses comandantes e na virrmes nada ate candávamos a passearr e virrmes da carrinha deles. Atão na é cus cabrrões virrem-nos e cagarrem prra nós?!? Adepois decidimes voltarr prró hotel e n foi qe vimes dum soce em frrrente ao casine com as jarrdenêrras todas em baixe a esgalharr o pesseguêrre coa dirrreita e coa esquerrda a beberr duma imprrial?!?! Andámes más uns 15 métrres e na foi que vimes duas soças bêbedas a rebolarrr numa rampa no carrnaval (qué insse soce?!?!) e o soce que vinha com elas tava sobrriu? Malandrre!
É so prra vêrrem comé que tames neste país a que chamames de Allgarrve, mas acabámes a nôte numa pica du carralhee.


Pluto. (Adaptade a Setubalês plo Zé do Chapéu de Palha)

Trrróia e us Pandelêrres


Ia eu amáis us mês migues Daniel da Bóina e Miguel Mora (tamém conhecide porr Brraun e Pêdrro Marrtins) naquela ciclovia ou lá o quié cu belmirre d' azevêde lá aprrontou prra ligarr trrróia a soltrrróia...
Távames todes felizes das nossas biceclétes a desenharr du chão coas derrapagens quande vêmes dum estrranhe edifíce cuns burraques du tecte. Aventerrámenes sabêrrem dadonde? da prraia dus pandelêrres, prruque prra explorrrarrmes aquele monte de cemente tinhames de la pôr dos pezunhes, foi u máiorr sacrrifice da minha vida (isse e vêrr aquêle filme du brruno).
O Brraun já se sabe fica semprre lá de trrás a vêr se ninguém passa, enquante quêu amáis o Daniel fomes arriscarr os nosses orrgãs genitales parra verr duma merrda duma arrecadação. Atão na é que távames nós a subirr dumas escadas quand'ouço o mê migue "Ai?!? Um carralhão!". Eu, na inecência da minha ignerrância pensei "oulhápá, estas influências dos pandelêrres tao a darrlhe a volta aos córrenes!", mas não, soces...tava la même dum carralhão! aquile é o cu pessoal agorra chama dum Dildo ou assim... apa...érra fête de berracha, erra mole, grrande e tava melhade...sim...melhade... "eh soce ca nojeee!" diss eu, um dildo numa prraia de pandeêrres na é prra melherres, logo na é bom sinal, atão quéq agentes fizerrmes? arranjámes duma garrfa de cerrveja (co daniel pagou cuma picada duma vespa) e espetámes do dilde.
Orra lá fui eu, má parrecia u Brrune cum dilde na mao (indirrectamente, é clarre, prruque ê tava même erra a agarrarr da garrafa) fui prrró mêie da estrrrada pedirr boleia dum porrsche quandava porrr lá. Oulha mu vélhe quia lá dentrre cu sê panamá oulhoume cuns ólhes que su ólharr matasse ê ache q tava no funde du rio sade cus golfinhes e cas taínhas...
Perrcebi cas pessoas norrmáis na gostem de brrinquêdes sexuais (ou plo mênes na mostrrem êsse lade prreverrse, quande vão a guiarr), atão decidi de prregarr duma parrtidinha ao pessoal de trroia e fui deixarr o dilde prêse du párra brisas dum cárre q lá tava atrracáde...
P.S.: A gentes na s'órrgulha deste acontecimente, apenas quisémes darrves a conhecêrr-le prra que nã façam du mesme êrre cagentes fizémes...

Zé do Chapéu de Palha

Apitó Férre, lá vai àpitarre


Atão na é quê e o Zé do Chapéu de Palha iames os dôs no meme barrco, depôs dum bele dia passade em Trróia.. Agentes vinha a virr pa Setúbal, e passa um daquêles barrques verrdes como uma alfacee, que sã os ferres ou là o quié.. Agentes ia a passarre la ó ladee dele pa ver se vinha alguma môssa engrrassada e na é cú pilote comessa a buzinarre, e eu a beberr o meu bele compal de manga e larranja.. Deve pensar qué alguém.. Passa o dia tode sentade na cadêrra a conduzirre uma alfacee e depôs na dêxa passarre quêm prrecisa, olha éesta!!
Agentes la se desviôu e passámes la ao ladee. As pessoas que sã duma simpatíía daquela que já nã se faaz, comessarram a tirrarre fotes e agentes a pousarre.. Continuàmes a nosse viageem prra Setúbal sóque agentes demorrava ainda algum tempee, atão passô o meme ferre outrra vez, agentes desta veez pôs-se à frrente meme de prropósito, qué pa ele buzinarre, ele passô e lá buzinou outrra vêz, agentes todees contentes, e as pessoas iam a tirrarre futegrrafias e a filmarr.. Né cú Zé do chapéu de palha tem um parrafuso (daquelees coises que se rodam e aquilee vai aperrtandee) a menes, ele encustô-se meme à alfacee.. Passàmees meme na pôpa do ferre. Fô engrrassade, sim senhorre, ma nã acabôu aqui.. O ferre tava-see a prreparrarre prra sairr da marrina de Setúbal e agentes pôs-se atrrás, mas o pilote nã buzinôu.. Agentes nã ficou trristes clarre, nã somes panisgas come aquêles daquela secssão, mas ficames dirr là batêrre um novee recorrde de serre apitades pêle o meme ferre na mesma tarrde

Zé Pai Natal

O Paláce da Comenda


Ao que parrece, há duma habitação de prrincesas lá prrrós lados da comenda. É assim, mês amigues, a gentes gostames de prrincesas, e adond é cagentes ides? Exacte, vocêzes adivinharrem, ao paláce da comenda...
Orrra secede-se que numa das nossas tentativas d' amandarrmes aquela merrda de telhade la da mansão da esguêlha prrrós pêxes, descubrrimes dum porrrtão (même fêie)... Quéq a gentes magicámes? "Ah pah besugue! S'esta merrda é même um paláce deve tarr apinhade de damas, siga pularr, nao a cerrca, mas sim o porrtão... Afinal, home é home, chôque é chôque." E lá ide eu, más o Marria Pai Natal e o Carrapenhêta desvendarrmes o mistérrio das meninas...
Íames lá du meio du mate quand eu aviste qual prrincesa qual quê, levames cuma velha e um canine caté nos erriçarrmes todes... o Carrapenhêta prra essas merrdas é côme taínha e água limpa...(na s'entêndem). Atão ê tive a brrilhante ideia de metêrr aqueles dois na alheta e irr atazanárr os córrenes áquela malta: "Marria, Penhêta, idem lá prrró outrre lade du porrtão quê vou arrmarr-me em árroles e despois amande uma harrda daqui que vocêzes ja na me vêem mais...". Assim foi, eu arrmade em bacalhau forra d'água dêxei os outrres lá du porrtao e vim descendende aquela rampa toda até vêrr dum velhe q la tava ("ah pah soce, quésta merrda, um gaje vem vêrr du paláce à prrrócurra de meninas e só vê fóssiles?!?!"). Ê já tava a vêrr as prrrincesas porrr um canude, prretante caguêi prráquela cena toda e desata damandarr um bitaite ós vélhes... Só s'ouviu na serra u mê "EH PÁÁÁ... OI!!!" (um bérre clássique...).
Beim, só dá tempe prra vêrr dois cães e dois velhes da minha dirrecçao, todes desalmades. Lá foi a minha pessôa rampácima mai parrecia dum carrapau de corrrida coas barrbatanas "on firrre". Saltei du porrtão e estávem lá dus outrres dois marrmanjes du marria e do carrapenhêta à minha esperra, só prra na me sentirr sozinhe... bons amigues aquêles dois...
Foi dárr corrda ó sapáte e descêrr a encosta a fazêrr du sku mai parreciames uns indiana jonas de setúbal.
E foi assim, migas, soces, mitrras e afins cagentes descubrrimes co paláce da comenda né mais cuma facháda prra um lárrr d'idoses.

Zé do Chapéu de Palha

Pularr a cerrca, Salto falhado


No outrro dia fomos nos a prraia da aalbarrquel, e na e que aquela merrda na rampa tem um portao velho estrragado, e ao lado diz prroprriedade do estado agente viu la um burraco e decidimos pularra a cerrca, porr isse dei o nome de pularr a cerrca, agorra a parrte do salto falhado e porrque apos muita explorraçao , sim porque agente entrrou la dentrro vimos a cozinha, o quarrto de banho os dormitorrios e os trres canhoes, porr acaso ate foi bonite, mas quando agente vinhamos em borra passou um carro do geninhos, e eu ca parra comigo, apa soce tamos fudidos, mas o senhorres agentes ate forram simpaticos e deicharram nos virr emborra dai o nome de salto falhado!

Daniel da Bóina

O pescadorr da murralha

Um dia iamos noz, muito diverrtidos a darr uma voltinha no nosso crrido barrquinho, e agentes iames ali como quem na querr a coisa e passamos ao pe dum pescadorr furribundo, que nos disse, o texto que se segue ta trraduzido parra portugues- setubales.
pescadorr-" o cabrrao, sai dai carrapau!"
entretanto um de nos , mais prrecisamente eu , virrmo parra o meu colega e digo-lhe assim -"ai! o home ta a mandar virr com a gente, nesse preciso mumento ele veirra se e diz-" deves pensarr q tas a falarr com a tua mama, e eu chamo lhe de avovo, e assim foi, avinda parra ca apos terr feito uma bela mijinha o home parrte um pedrra e atirranos e a pedrra bateu mesme no casque, e assim foi a historria, 100% verridica, do pescadorr FURRIBUNDO da murralha!
mes amigues, a pedide do otrro me amigue q parrticipou nesta historria, tenho q acrrescentarr aqui uma coisinhas, tal como naquela parrte c´agentes em que eu digo -"virromo parra o meu colega", esse colega erra o carrapenheta, ele e que terrminou a garreia chamando ao pescadorr nome feis e isse fez com que o home atirrasenos pedrras, agentes ainda gozou mais com ele porrque ele falhou todas as pedrras q nos mandou

Daniel da Bóina